Edição 158
BIOPARK
Muito mais que um hospital
Texto Rejane Martins Pires
Foto(s) Assessoria Biopark
Foto(s) Assessoria Biopark
Publicado em 23/02/2022
Hospital de Alta Complexidade da Unimed que será construído no Biopark nasce tendo a inovação e progresso científico como regra
Se Alexander Fleming, médico que dá nome à principal avenida do Biopark, estivesse vivo, com toda a certeza, seria o primeiro da lista a integrar a equipe do Hospital de Alta Complexidade da Unimed que será construído no parque tecnológico. E teria bons motivos para isso. Além de médico, Fleming era um pesquisador. Entre seus feitos, a descoberta da penicilina.
Quando os fundadores do Biopark, Carmen e Luiz Donaduzzi pensaram em um hospital para o local, certamente idealizaram estas três frentes: ensino, pesquisa e atendimento de primeira linha. E isso ficou claro já no lançamento da obra. A cultura de inovação e excelência do Biopark será também a do hospital.
A grande sacada da obra é justamente esta integração entre ambos. O Biopark entra com o terreno, uma área de 20 mil m², e a Unimed, um investimento de cerca de R$ 60 milhões. Com a Faculdade de Medicina da UFPR no prédio ao lado, e também futuras clínicas médicas e outros empreendimentos na área de saúde, tudo vai convergir para o progresso científico.
O Hospital terá 40 leitos e mais 20 de UTI e atenderá diversas especialidades. As obras devem começar no início de 2024.
Mais um detalhe. Embora esteja sediada em Toledo, a estrutura não se limita a Toledo. Vai atender as regiões Oeste, Norte, Noroeste e Sudoeste do estado.
“A vinda do Hospital Unimed para cá é, para nós, um momento de muita alegria e, sobretudo, libertador. O sentimento é de que, a partir de agora, o Biopark se torna bem menos dependente de minha família. Ele já tem um motor próprio para continuar caminhando em direção do futuro”.

“Caixão não tem gaveta”
"Caixão não tem gaveta”. Nada mais verdadeiro que isso. E quando dito por Carmen Donaduzzi isso ganha uma proporção real. O anúncio da construção do hospital é só mais um dos tantos compromissos da família Donaduzzi.
“Nós queremos deixar um legado para Toledo e região. Já temos a indústria farmacêutica que produz e vende medicamentos a preço justo e, agora, o Biopark. Prometemos também o prédio da Faculdade de Medicina e aí está ele. Caixão não tem gaveta. Não vamos levar nada”.
Agora, “se puder amenizar a dor de alguém”, diz, “aí sim, tudo faz sentido”. Ciente de que tudo tem o seu tempo determinado, ela vai além. Não estará viva para ver o projeto do Biopark num futuro distante. “Mas ficaria feliz, se, numa outra encarnação, eu pudesse passar aqui por cima e ver que concretizamos tudo o que sonhamos”, brinca. Vida longa, dona Carmen! Verá e fará muita coisa ainda...